De Chihiro a Totoro, programação completa do estúdio japonês têm temporada estendida
O universo poético e encantado do Studio Ghibli ganhou um novo fôlego nos cinemas brasileiros. Dia 01 de outubro foi anunciada a extensão da primeira parte do Festival Ghibli até o dia 15 de outubro, oferecendo mais tempo para que fãs e novos espectadores possam mergulhar em 14 filmes que abrangem toda a trajetória do aclamado estúdio japonês.
A seleção é uma celebração ao legado de seus fundadores, Hayao Miyazaki e Isao Takahata, e apresenta desde títulos icônicos, vencedores de prêmios internacionais, até obras menos conhecidas que revelam a profundidade e a delicadeza da animação japonesa.
Os Clássicos Eternos de Miyazaki e Companhia
Entre os destaques que solidificaram o nome Ghibli no imaginário coletivo, quatro superproduções imperdíveis estão em cartaz:
A Viagem de Chihiro (2001): Vencedor do Oscar de Melhor Animação, transporta o público para um mundo místico de espíritos e deuses.
Meu Amigo Totoro (1988): Um símbolo de ternura e imaginação, o filme é um dos mais queridos do estúdio.
O Castelo Animado (2004): Uma mistura envolvente de romance, crítica social e fantasia.
Ponyo: Uma Amizade que Veio do Mar (2008): Uma visão mágica sobre a infância e a relação com a natureza.
Riquezas Escondidas e Narrativas Introspectivas
Além dos grandes sucessos, o festival valoriza joias que, apesar de menos badaladas, são cruciais para entender a diversidade criativa do estúdio.
O Serviço de Entregas da Kiki (1989) e Porco Rosso: O Último Herói Romântico (1992) são exemplos do apelo melancólico e charmoso do Ghibli.
Vidas ao Vento (2013) e Nausicaä do Vale do Vento (1984) reforçam o lado épico e a forte mensagem ambientalista presente nas obras de Miyazaki.
Obras dirigidas por Isao Takahata, que oferecem uma visão mais contemplativa e realista da vida, também estão na programação. Memórias de Ontem (1991) e Meus Vizinhos, os Yamadas (1999) exploram com sutileza o cotidiano e os afetos humanos. Já Pom Poko: A Grande Batalha dos Guaxinins (1994) utiliza a fábula para refletir sobre a resistência da natureza.
Completam a lista títulos que focam na juventude e no amadurecimento, como Sussurros do Coração (1995), Eu Posso Ouvir o Oceano (1993) e Da Colina Kokuriko (2011).
A extensão do Festival Ghibli é vista como uma oportunidade rara para revisitar, em versões restauradas e na tela dos cinemas, o legado de um estúdio que há quatro décadas inspira imaginação, arte e emoção em todo o mundo.
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